segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

AMIGOS

Tulipas


Posso afirmar que o papel é um bom amigo
Não recusa meus pensamentos transcritos
Nem desenhos, idéias ou riscos
Sempre divide comigo o peso da vida
Com sua clareza põe-se a minha disposição
Em silêncio aceita a minha opinião
No seu seio está a minha alimentação
O papel que antes estava em branco
Agora manchado de palavras modestas
Criando vagarosamente a saída para a esperança
Ajudando no planejamento dos sonhos
Aceitando minhas escritas certas ou erradas
Fazendo ser o repouso perfeito de um poema
Mas na verdade também sou amigo do papel
Dando sentido e função a sua existência
Por nossa amizade, por toda eternidade.

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