É quando a utopia se materializa em nuvens
Diante da impossibilidade do infinito
Prestes a tocar o fim
Desse jeito o passado passa a ser indiferente
Para aqueles que desesperadamente
Procuram existir no futuro
São nas relações incompreendidas
Que nascem vontades divergentes
Separando toda essa gente
Realize o ato de dormir
Para simplesmente atingir
Uma paz somente sua!
De todos os aflitos que vagam
Nas marchas lúdicas do escrever
Tornando o branco sem nada posto
Na fonte inesgotável de prazer
Pois o poeta mesmo que se perca
Retorna para o ponto de partida
Por isso creio que a maior sabedoria
É daquele que sempre quer o saber
Se eternizando aprendiz da vida.