sábado, 8 de outubro de 2011

REFLEXÃO

Foi a morte quem calou a vida, e que trouxe o peso da saudade.

domingo, 14 de agosto de 2011

PENSAMENTOS DE ISOPOR

Acordo com meu próprio cheiro
É normal, é natural
Com pensamentos de isopor
Tento me convencer
Quero me envolver
Invejo meus farelos
Pois são leves e voam
No sono profundo...


Durmo com a música do meu corpo
Agora os pensamentos de isopor
Bailam na direção do som
Minha alegria vai voltar
Foi apenas passear
Com as botas sujas no bar
Me ponho a sonhar
Mas sei que vou acordar....


Vivo minha realidade
Exato, vivo
Pensamentos de isopor se quebram
Frágil, incolor e indolor
Nesse momento não vejo sentido
No fardo que carrego
O único sentido, é o alívio
Do peso deixado para trás.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

REFLEXÃO


Algumas vivências se distanciam tanto da realidade atual que apenas parecem sonhos ou pesadelos...

terça-feira, 5 de julho de 2011

PARA SEMPRE EXISTIR

Pétalas rasgam-se no gotejo de lágrima
Meus pensamentos brincam com você
Meu treinamento é escrever
Para sempre sobreviver


Os gritos vêm do quarto
Mamãe, mamãe, mamãe
Na escuridão, no frio
Gelada a parede calada


Hoje ou sempre
Estou carente
Não há melhora
Mas há história


O sorriso não dói
O sono me diverte
O prazer constrói


Para ser eternamente
Procuro antes ser mortal
Vivo em mim mesmo
Mas vivo principalmente
Em você que me permite existir.


sexta-feira, 10 de junho de 2011

PROTEÇÃO

É em busca de proteção que crio
Versos que procriam
Rimas que auxiliam
Poemas cercados por arame farpado
Possuo o arado do escritor
A paciência do pintor
Pois aqui a morte não apagará minhas marcas
O vento traz a sua frieza e mantém seu sorriso distante
Mas aqui nada congela meus pensamentos
Nada prende a liberdade do autor!
Aqui é livre meu viver, vou vivendo pelo saber
Vou fomentando a fantasia que crio
A única coisa que penetra em meu mundo poético
É a saudade que sinto de você....

domingo, 17 de abril de 2011

REFLEXÃO

Só os loucos tem razão.

sábado, 16 de abril de 2011

REFLEXÃO

Minha quietude irrita meu próprio silêncio.

ROTEIRO

 O corpo não é mais o refúgio da alma
 A alma engana a mente parecendo contente
 A mente cria sonhos parecendo reais e alivia o peso
 Nesses sonhos não sei o meu lugar e penso
 Que o sorriso não brilha como antes
 O rei soberano tornou-se escravo de suas vontades
 Sem saber se o protagonismo lhe faz bem
 Porém, no leve toque do vento aproveitei para voar
 Admirando o silêncio de um jogador valente 
 Nesse jogo de xadrez, por que não arriscar?
 Em um novo roteiro talvez eu esteja lá 
 O tempo caminhando 
 A lua brilhando 
 As ondas batendo
 E o coração vai rangendo de dentro para fora

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

UTOPIA

Quando expludo
É silêncio
Mas dói...

Quando sorrio
É tímido
Mas sincero...

Quando choro
Não são apenas lágrimas
É sabão que lava a alma...

Quando olho onde estou
Não vejo nada
Só o passado que petrificou...

Quando imagino o amor
Não concretizo mais ele,
Pois na minha utopia sou eternamente amado....

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

REFLEXÃO

São muitas coisas guardadas algumas escapam em forma de poesia.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O APRENDIZ DA VIDA

É quando a utopia se materializa em nuvens
Diante da impossibilidade do infinito
Prestes a tocar o fim


Desse jeito o passado passa a ser indiferente
Para aqueles que desesperadamente
Procuram existir no futuro


São nas relações incompreendidas
Que nascem vontades divergentes
Separando toda essa gente


Realize o ato de dormir
Para simplesmente atingir
Uma paz somente sua!


De todos os aflitos que vagam
Nas marchas lúdicas do escrever
Tornando o branco sem nada posto


Na fonte inesgotável de prazer
Pois o poeta mesmo que se perca
Retorna para o ponto de partida


Por isso creio que a maior sabedoria
É daquele que sempre quer o saber
Se eternizando aprendiz da vida.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

SATÉLITE DE UM PLANETA QUALQUER


Com os olhos atônicos
Na escuridão
Ouço uma voz macia
Que de tanto cantar
A menina ficou afônica.

Tenho pena da Lua
Reflete luz alheia
No tédio da própria solidão
Ainda assim
O sonho do homem
É pisar na Lua.

Por mais que seja complicado
O sorriso simplifica
Resume o querer
Transbordando o prazer.

Lá no fundo do problema
Onde existe a cratera
Tenho forças para a escalada
Com fé novamente verei a estrada!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

EM TROVAS

Ninguém está fadado a ser
Como você é, inanimado!
Para mudar basta querer
De inanimado para animado


Só lamber as migalhas lúdicas
Explanar sentimentos
Rasgar nuvens líricas
Lembrando de momentos


Desculpe, por desenhar seu rosto
Para ter o prazer de esquecer
E resistir ao seu corpo
Para o simples adormecer


Mesmo engarrafado
Tipo vinho caro
Posso ser apreciado
Nesse apreço sou raro.