segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A NAU

Há muito não respiro poesia
Mesmo vendo com os olhos cegos da Lua negra
Me falta poetizar, a vista disso
Sou o precursor da alma que em mim habita
Ferozmente na natureza urgindo ser livre
Já mudei os caminhos
Mas nunca mudei a rotina de ser eu
Na arte de escrever em versos
Sou mais arteiro que escritor
Redescobrindo o que quero
O que sonho nos instantes que vivo
No sopro vagaroso do vento
A nau põe-se a navegar
Dessa forma, não vou me afogar
Na rispidez, na arrogância
Que simplesmente por ser humano possuo
Vou crendo na verdade que melhor me convém
Nessa cidade me criei, nessa cidade morrerei
Se antes disso alguns sonhos se suicidaram
Foi buscando a eterna e utópica liberdade...

Sem comentários:

Enviar um comentário