sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

SATÉLITE DE UM PLANETA QUALQUER


Com os olhos atônicos
Na escuridão
Ouço uma voz macia
Que de tanto cantar
A menina ficou afônica.

Tenho pena da Lua
Reflete luz alheia
No tédio da própria solidão
Ainda assim
O sonho do homem
É pisar na Lua.

Por mais que seja complicado
O sorriso simplifica
Resume o querer
Transbordando o prazer.

Lá no fundo do problema
Onde existe a cratera
Tenho forças para a escalada
Com fé novamente verei a estrada!

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