Os olhos despertaram sob o teto opaco
É difícil levantar
Em fragmentos longínquo, existiu um sonho
Por isso, tão pouco se faz presente
A bruta realidade destrói o que já era ausente
Por que a memória se frustra?
Já que nem sempre é possível recordar o vazio
E na falta de ar
Sinto a vida evaporar
Azul, verde, branco e amarelo
Cores que nunca rimaram
Sede que nunca acabou
A fome que sempre retornou
Da ilha até virar terra
Sobrou o pau
Do que antes pindorama
Hoje poucos amam
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