quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

PINDORAMA

Os olhos despertaram sob o teto opaco

É difícil levantar

Em fragmentos longínquo, existiu um sonho

Por isso, tão pouco se faz presente

A bruta realidade destrói o que já era ausente

Por que a memória se frustra?

Já que nem sempre é possível recordar o vazio

E na falta de ar

Sinto a vida evaporar

Azul, verde, branco e amarelo

Cores que nunca rimaram

Sede que nunca acabou

A fome que sempre retornou

Da ilha até virar terra

Sobrou o pau

Do que antes pindorama

Hoje poucos amam





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