Lá longe onde meu silêncio habita
Cá estamos no escuro e silencioso eu
Pois nada chegou até mim
Só o prazer de ser ébrio habitual
E me desiquilibrar com o execesso
De repente no barulho de sua voz alta
Surge o despertar de sentimentos hibernos
Onde antes havia inércia
hoje há o delicioso caos da sua companhia
Marretando palavras a todo instante
Cravejadas de ideias sobre nós
Nossa viagem ocupa pouco espaço
Tentativa vã de ser solidão e silêncio
O ímpar não agasalha nesse contexto
A única luz que vejo e revejo
Nasce ao fechar meus olhos
É a imagem de seu sorriso
O brilho no seu olhar
É quem guia e clareia a trilha
Sentimentos, lembranças, momentos
Todos em volta da fogueira
Sentimentos acordam por ti
E o silêncio e a escuridão
Não fazem mais morada em mim.
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