terça-feira, 29 de setembro de 2009

O GOSTO DO PODER

foto: Cachoeira do Urubu-PE




em um sono paradoxal

a clava dos bárbaros se ergue

a espada dos cavalheiros é apontada

uma ave de rapina corta o vento

mensageira da dor, cantarolando a guerra

coragem e covardia, tolos e ironia

a Lua se enfeita das nuvens negras, compõe o cenário de terror

os abutres sentem o cheiro da carne fresca

o poder tem gosto de podre, quando provado pelo Rei

o camponês faz a colheita, irriga a terra e semeia a paz

o Sol lambeu meu rosto pela manhã, os olhos relutam em abrir

o irreal é afastado, mas não estou aliviado

tenho medo dos que sentem o gosto do poder.

1 comentário:

  1. comentário feito na comunidade poemas e poesias.

    Diogo Dantas
    Perfeito. Se Estivesse em Versos ficaria melhor ainda.

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