
em um sono paradoxal
a clava dos bárbaros se ergue
a espada dos cavalheiros é apontada
uma ave de rapina corta o vento
mensageira da dor, cantarolando a guerra
coragem e covardia, tolos e ironia
a Lua se enfeita das nuvens negras, compõe o cenário de terror
os abutres sentem o cheiro da carne fresca
o poder tem gosto de podre, quando provado pelo Rei
o camponês faz a colheita, irriga a terra e semeia a paz
o Sol lambeu meu rosto pela manhã, os olhos relutam em abrir
o irreal é afastado, mas não estou aliviado
tenho medo dos que sentem o gosto do poder.
comentário feito na comunidade poemas e poesias.
ResponderEliminarDiogo Dantas
Perfeito. Se Estivesse em Versos ficaria melhor ainda.