terça-feira, 29 de dezembro de 2009

VENDE-SE


Sou camelô vendo versos de amor
Pra sobreviver e continuar a ser quem eu sou
Vendo as alegrias que não se acham nas padarias
Às vezes sobram umas tristezas, mas jogo-as fora



Não pago imposto e nem taxa, pois sou camelô
Corro com a barraquinha de versos na mão
Fugindo do ''rapa'' , eu busco autorização
Como achar a legalização?



Apenas vendo versos seu doutor
É pra sobreviver
Vais me prender por vender amor ?
Capitalismo em tempos modernos



Tenho que comer
Vender sentimentos é meu dever
Vende-se momentos de prazer
É..sou camelô...vendo versos e prosas!

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